Casa Museu Ema Klabin reabre com visitas gratuitas

Salão principal, onde estão os objetos mais valiosos da coleção, decorado nos anos 1950 pelo célebre Lotteringhi Della Stufa

A Casa Museu Ema Klabin, no Jardim Europa, São Paulo, reabre ao público nesta quarta-feira 29/9 com visitas mediadas após um período fechada devido à pandemia de Covid-19. As visitas presenciais ao museu serão de quarta-feira a domingo, em grupos de até cinco pessoas, em três horários: 11h, 14h e 16h. 

 

As visitas passam a ser gratuitas e o agendamento pode ser realizado pelo site (emaklabin.org.br) ou por telefone:  (11) 3897-3232.

O jardim da casa museu, projetado por Roberto Burle Marx, pode ser visitado de quarta a domingo, das 11h às 16h, com permanência até as 17h. A lotação do espaço é de 70 pessoas.

 

Aberta ao público desde março de 2007, a casa museu abriga uma valiosa coleção de mais de 1.500 obras, entre pinturas, mobiliário, peças arqueológicas e decorativas.

 

Antiga residência da colecionadora, empresária e mecenas Ema Klabin (1907-1994), a casa preserva seu caráter original. A construção, com um único pavimento, organiza-se a partir de uma longa galeria semicircular que une todos os ambientes da casa. Passear pelos seus cômodos é dialogar com a arte mundial.

 

A superintendente da Casa Museu Ema Klabin, Fernanda Paiva Guimarães, informa que mesmo com a reabertura da instituição, a aposta é no formato híbrido, que mescla o presencial e o digital: “Acabamos de digitalizar as obras de artes visuais (pinturas, esculturas, desenhos e gravuras) da Coleção Ema Klabin via edital BNDES+ Matchfunding 2020 e em breve teremos a realização da primeira atividade de realidade virtual da Casa Museu, em desenvolvimento com a Junglebee, produtora do multiartista Tadeu Jungle”.

 

Em 2022, a Casa Museu Ema Klabin celebra 15 anos de abertura ao público com uma rica programação cultural. Segundo o curador Paulo Costa, a celebração dos 15 anos de visitação do público à Casa Museu terá como tema Dicotomias: “Iremos mobilizar os binômios sagrado/profano, erudito/popular, civilização/barbárie, cultural/natural, entre outros, para propor uma quebra dos binarismos que andam fazendo tão mal a todas as esferas da vida humana, além de reavaliar o papel dos museus na apresentação de suas coleções ao público”, afirma Paulo, que ainda explica que estão previstas para 2022, duas exposições que evidenciarão essa proposta em diálogo com a Coleção Ema Klabin.

 

Este ano, de 30 de outubro a 19 dezembro, a Casa Museu Ema Klabin promove a exposição Ema e a Moda no século XX- as roupas e a caligrafia dos gestos com curadoria do pesquisador e escritor Brunno Almeida Maia. Entre os meses de setembro e novembro, também acontece uma série de palestras, oficinas, cursos e mesa redonda sobre o tema com grandes nomes da área.

 

A exposição Ema e a Moda no século XX: as roupas e a caligrafia dos gestos tem apoio cultural do Governo do Estado de São Paulo, por meio do ProAC- ICMS da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, patrocínio da Klabin S.A. e apoio Texprima e Texprima LOF. A programação cultural integra o projeto Digitalização da Coleção Ema Klabin, que contou com o apoio do BNDES, a co-idealização de Benfeitoria e Sitawi e a parceria da Beenoculus.

 

 

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