Depois de quase quatro meses em cartaz, período em que foi visitada por mais de 100 mil pessoas, segundo estatísticas da instituição, chega ao fim, neste domingo 20 de agosto, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, a exposição “Irmãos Campana”, uma retrospectiva dos 34 anos de trajetória dos designers Fernando e Humberto Campana.
A mostra tem uma cenografia belíssima, ímpar, nos 1.500 metros quadrados do Olho, o ambiente-destaque do museu. Com ambientação dos próprios Irmãos Campana e curadoria de Consuelo Cornelsen, apresenta cerca de 130 obras. Entre elas, exemplares icônicos como as poltronas Vermelha (1998), Favela (2003) e Corallo (2003), produzidas pela empresa italiana Edra, além de peças do início da carreira, como as cadeiras da coleção Desconfortáveis (1989), até trabalhos mais recentes, como a inédita linha de móveis Assimétrica (2017), produzida pela Tok&Stok.
Um catálogo da mostra foi editado pelo MON, e está à venda na loja do museu. A publicação, com 216 páginas, contém obras da exposição e textos críticos sobre os designers. O trabalho dos Campana “incorpora a ideia de transformação, reinvenção e integração do artesanato na produção em massa, tornando preciosos os materiais do dia a dia, que carregam não só a criatividade em seu design, mas também características bem brasileiras – as cores, as misturas, o caos criativo e o triunfo de soluções simples”.
A mostra fica aberta até às 18h do domingo 20, podendo ser visitada a partir das 10h. Os ingressos custam R$ 16 e R$ 8 (meia). Maiores de 60 e menores de 12 anos têm entrada gratuita todos os dias.