De 27 de agosto a 1º de setembro, Curitiba recebe a nova edição do Metrô – Festival do Cinema Universitário Brasileiro, evento que tem o objetivo de incentivar a produção e a cultura cinematográfica no país.
O festival, que está em seu sétimo ano, reunirá 48 curtas-metragens de estudantes de instituições de ensino superior de 14 estados brasileiros, sendo 15 produções paranaenses, que integram as duas mostras do Metrô: a Panorama e a Competitiva, com sessões gratuitas na Cinemateca de Curitiba. Os filmes premiados pelos jurados na mostra competitiva levarão o tradicional troféu Passagem para casa.
Além das exibições na telona, que contarão com debates e discussões com os espectadores, o evento ainda contará com oficinas com temas pertinentes ao universo da sétima arte, em que os responsáveis pelos projetos participarão, assim como o público, podendo receber consultorias, dicas e conselhos da equipe de profissionais.
Entre os curtas-metragens selecionados, estão produções que abordam temas sociais, como consciência ambiental, proteção à mulher, racismo, religião, entre outros, assim como obras de ficção.
A produção cinematográfica que abre a sétima edição de Metrô é o “Meu Nome é Bagdá” (2020/São Paulo/99’), da diretora Caru Alves de Souza, com exibição no dia 27 de agosto, às 19h. A cineasta, que também iniciou sua trajetória no cinema pela universidade, traz ao festival seu premiado e mais recente longa-metragem para dialogar com o público e os realizadores universitários presentes no festival.
“Meu Nome é Bagdá” gira em torno de uma skatista de 17 anos, Bagdá, que vive em um bairro da periferia da cidade de São Paulo. Junto com um grupo de meninos skatistas, a jovem passa boa parte do seu tempo com sua família e os amigos de sua mãe. Juntas, elas formam um grupo de mulheres pouco convencionais. Quando Bagdá encontra um grupo de meninas skatistas, sua vida muda.
A produção de Caru ganhou o Grande Prêmio de Melhor Filme no 70º Festival Internacional de Berlim. Além disso, o primeiro longa da cineasta, “De Menor” (2014), ganhou o Prêmio de Melhor Filme no Festival do Rio.
(Fonte: TIP – Performance de Mídia)