Fragatas, caravelas e escunas de vários países participam, até 2 de setembro, do 3º Velas da América Latina, evento naval realizado a cada quatro anos e criado em 2010 para celebrar o bicentenário dos primeiros atos de independência de países da América do Sul. A iniciativa do Chile (organizador deste ano) e da Argentina mereceu logo a adesão da Colômbia, México e Venezuela. Em 2022, para comemorar os 200 anos da independência brasileira, a organização estará a cargo da Marinha do Brasil.
As embarcações cumprem, desde 25 de março, uma travessia de mais de cinco meses, visitando 12 portos da América Latina ao longo de 12 mil milhas náuticas (19.312 quilômetros). Entre 10 e 15 de abril, o que também é chamado de Encontro Internacional de Grandes Veleiros terá uma série de atividades em Punta del Este e Montevidéu, no Uruguai, antes de seguir a Buenos Aires.
Algumas atrações desse mega-evento náutico já estão confirmadas: voltará a navegar o navio-escola uruguaio Capitán Miranda, que acaba de ser remodelado. Participarão a fragata “Libertad” e o navio Dr. Bernando Houssay, ambos de Argentina; o veleiro Cisne Branco, da Armada de Brasil; o navio-escola Esmeralda, do Chile; os navios Guayas, do Equador; Glória, da Colômbia, assim como o Unión, do Peru; o Cauhtémoc. do México; e o Simón Bolivar, da Venezuela. Como convidados, mas que não entram na costa uruguaia, os navios Juan Sebastian Elcano e Sagres, de Portugal.
A chegada das embarcações à baía de Maldonado, província uruguaia onde está Punta de Leste, será na manhã de 10 de abril. Dois dias depois, seguem a Montevidéu.