Freixenet, conhecida como uma das maiores produtoras de cavas do mundo há mais de 150 anos, anuncia uma novidade ao mercado. A marca assume 100% do controle da operação de vendas no Brasil, concentrando toda a importação dos produtos do grupo na própria filial. Com isso, a estimativa é que a empresa cresça 50% em faturamento em relação ao ano de 2018.
A decisão foi fruto de uma estratégia global, após reunião realizada no início de 2019 com todas as filiais do grupo, na matriz da empresa, em Sant Sadurní D’Anoia, região da Catalunha, na Espanha. Na ocasião a matriz optou por alterar o modelo de negócios adotado em alguns países. Com a atual crise da Argentina e a recente mudança de governo no México, a Freixenet realizou mudanças estratégicas na América Latina.
Com isso, México e Argentina adotaram um novo modelo de negócios focado em importadores e não mais através de negócios diretos enquanto o Brasil assume o controle da operação de vendas. A iniciativa tem como objetivo equilibrar a curto/médio prazo os índices financeiros em todos os países. “Há alguns anos somos uma filial rentável e que agora com 100% do controle podemos dar um resultado ainda mais expressivo para os espanhóis”, explica Fabiano Ruiz, diretor-executivo da Freixenet no Brasil.
A Freixenet está no mercado brasileiro há quase três décadas e durante todo esse período atuou por meio de importadores locais. Com a abertura da filial brasileira, em 2012, a operação decidiu atuar exclusivamente de maneira estratégica, dando ênfase ao controle nas decisões de MKT e Trade MKT. Já em 2013 a marca começou a sua atuação comercial, na qual importava outros produtos do Grupo Freixenet para reforçar a marca em estados estratégicos.
“Com o passar dos anos aumentamos nossa expertise no mercado brasileiro e ganhamos participação de maneira direta, sendo que em 2018 a Freixenet Brasil representou 50% de todo o volume de negócios da marca no país”, completa. Para suprir toda essa demanda a Freixenet está aumentando o quadro de funcionários próprios e terceirizados, além de estreitar a relação comercial com prestadores de serviços e clientes.
A decisão se deu antes da divulgação do recente acordo entre o Mercosul com a União Europeia, onde o consumo de vinhos importados nos próximos anos deve aumentar por conta da queda de preço prevista em até 30%. “Esse acordo está na mesa há 20 anos. Acredito que os 4 países que compõem o Mercosul têm muito a ganhar com o livre comércio com a Europa e com certeza foi realizada uma análise profunda do quanto podemos lucrar com esse acordo. A matriz da empresa está bastante entusiasmada, já que o Brasil sempre foi visto como um mercado com muita complexibilidade tributária e fiscal”, completa Fabiano Ruiz.
Freixenet é líder global na comercialização de vinhos espumantes. Com 150 anos de história e presente há 20 anos no mercado brasileiro, a marca é conhecida por sua produção de Cavas, espumante espanhol que utiliza as uvas Macabeo, Xarel·lo e Parellada e que só pode ter a denominação de Cava quando produzido na Espanha.
Atualmente, Freixenet produz 100 milhões de garrafas por ano e em seu portfólio no país estão disponíveis os rótulos Cordón Negro, Carta Nevada, Cordón Rosado, Ice e Ice Rosé, Prosecco, Italian Rosé, Kosher, Mía Fresh & Crisp, Mía Moscato e Mía Sangría. Além disso, a marca ainda tem o Freixenet Vintage Brut Nature (sem adição de açúcar) e a coleção Premium composta por Elyssia Gran Cuvée, Elyssia Pinot Noir e a Super Premium Reserva Real, rótulo que pode ser comparado aos melhores espumantes do mundo. (Index – Estratégias de Comunicação)