Os 100 anos de um clássico

O clássico Negroni leva Campari, vermute e gin

Um exemplo que poderia ser imitado por bares de Curitiba: o Riviera Bar, de São Paulo (av. Paulista, 2584), comemora os 100 anos de um clássico da coquetelaria mundial – o Negroni – lançando, nesta segunda-feira 18 de março, uma carta com sete diferentes variações do drink, elaborados pelo mixologista Marco De la Roche.

Composto tradicionalmente por uma parte de gin, uma de vermute rosso e uma de Campari, o Negroni é um dos coquetéis mais saborosos apreciados pelas pessoas de bom gosto.

A verdadeira origem do Negroni é ainda nebulosa, mas a versão mais aceita é que foi elaborado pela primeira vez em Florença, no Caffè Casoni, hoje chamado, segundo a Wikipedia, de Caffè Roberto Cavalli.

Frequentador do bar, o conde Camillo Negroni pediu um drink chamado Americano, mas queria a bebida um pouco mais forte do que o habitual. O barman, Fosco Scarselli, acrescentou à mistura uma dose de gin, no lugar de água soda. E o coquetel ganhou fama.

A International Bartenders Association (IBA) lista o bitter Campari como um ingrediente oficial do Negroni e, em razão disso, diz-se que não há Negroni sem Campari.

O Riviera Bar é considerado um histórico boteco de São Paulo, frequentado pela elite paulistana nos anos 1960 e 1970; foi remodelado e hoje é referência na boemia e gastronomia.

A carta especial de Negroni do Riviera conta com os seguintes coquetéis:

Florença – São Paulo: Campari, Lillet Blanc, Virgulino Ferreira e rosas

La Nebbiosa: Yvy Mar gin, Campari, Carpano Classico e névoa de carvalho

Negroni Tônica: Yvy Mar gin, bitter italiano, vermute tinto, tônica e angostura

Negroni Thai Swizzle: Bacardi , Yvy Mar gin, Campari, vermute tinto, orgeat, hortelã,  cítricos e maracujá

Negroni di Bosco: Yvy Mar gin em infusão de frutas vermelhas, Campari e Vermute tinto

White Negroni: Yvy Mar gin com infusão de quina e genciana, vermute bianco e cítricos

Riviera Negroni: Appleton State, Campari, Cinzano 1757, Samba Nego e solução marinha

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