Pisco, quatro tipos, oito uvas

Masterclass ‘Pisco, Spirit of Peru’, no restaurante Cantón, em São Paulo/foto: Divulgação/Promperú Brasil

Bebida emblemática do Peru, o Pisco chegou àquele país no século 16, quando a Espanha levou as primeiras videiras para Cusco. Elas foram cultivadas no Vale de Ica, próximo a um povoado chamado Pisco, palavra da língua indígena Quéchua que significa ‘pássaros’.

Para sua fabricação, as uvas passam por cubas de fermentação. Em seguida, o líquido vai para o alambique para a destilação. Para finalizar, ele repousa por pelo menos três meses.

No Peru, a bebida é fabricada com variedades de uvas aromáticas (Italia, Albilla, Moscatel e Torontel) e não aromáticas (Quebranta, Negra Criolla, Molar e Uvina), que dão origem a quatro tipos de pisco:

Puro: elaborado com uma variedade de uva não aromática. É ideal para elaboração de coquetéis como o Pisco Sour.

Acholado: proveniente de uma mescla de diferentes tipos de uva.

Mosto verde: produzido com uvas que ainda não completaram o processo de fermentação, destiladas antes da transformação do açúcar em álcool.

Aromático: elaborado com uvas aromáticas como a Itália. É o pisco ideal para drinks suaves mais adocicados.

Recentemente, o destilado foi a estrela de uma masterclass que a Comissão de Promoção de Exportações e Turismo do Peru no Brasil (Promperú) realizou em São Paulo.

Como destacou Sílvia Seperack, diretora da entidade no Brasil: “Pisco é um destilado feito com paixão para deliciar o paladar e o coração do mundo.  É um forte símbolo de tradição que vem se destacando na coquetelaria mundial”

(Com informações de CH2A Comunicação)

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