Polo de enoturismo é atração da Grande Curitiba

O roteiro das oito vinícolas, distâncias de até 40 km da capital paranaense

Oito das vinícolas integrantes da Vinopar (Associação dos Vitivinicultores do Paraná), entidade criada em 2015, participam do Polo do Enoturismo da Grande Curitiba, cujas atrações situam-se em distâncias de até 40 quilômetros no entorno da capital. Três delas têm restaurantes.

A Vinopar tem, entre suas finalidades, a da promoção do potencial turístico de várias regiões paranaenses onde florescem o enoturismo e a gastronomia. “A Grande Curitiba, a região de Bituruna, os entornos de Londrina e Maringá, Toledo e municípios do Sudoeste despontam como centro produtores de uvas viníferas e de mesa, com as quais são elaborados vinhos (tintos, brancos e rosés), espumantes e sucos, muito deles já premiados em competições nacionais”, destaca a entidade na apresentação do mapa do roteiro.

As oito vinícolas que compõe o novo polo de enoturismo brasileiro são: Cave Colinas de Pedra, Vinhos Santa Felicidade, Araucária, Copasol-Trentina, Família Fardo, Famiglia Zanlorenzi, Franco-Italiano e Legado.

O MAPA DO VINHO

A Cave Colinas de Pedra, em Piraquara, a 30 km da capital, faz a maturação e os processos finais dos espumantes da Cave Geisse, produtor de qualidade da cidade gaúcha de Pinto Bandeira, que já foi distrito de Bento Gonçalves. As duas fases são realizadas num túnel ferroviário desativado, de 429 metros de extensão, construído em 1883, cuja temperatura interna é uniforme, entre 16ºC e 17ºC. Na estação Roça Nova, anexa, há um restaurante com almoço harmonizado e degustações agendados; cavecolinasdepedra.com.br.

Também em Piraquara, na localidade de Capoeira dos Dinos, a 27 km de Curitiba, situa-se a Copasol-Trentina Cooperativa, com atuação agroecológica e orgânica e também voltada ao agroturismo. Abriga unidades de produção de suínos, ovinos e caprinos, aves, vegetais, mel, laticínios, além de vinhos e grappa, cachaça de uva.

Em Curitiba está a Vinhos Santa Felicidade, na av. Vereador Toaldo Túlio, 285, cuja produção começou em 1887, quando chegou à capital a família Strapasson; fica a 8 km do centro; vinhosantafelicidade.com.br.

O Gralha Azul Restaurante Campestre, da Vinícola Araucária, em São José dos Pinhais

A mais distante, a 40 km, na localidade chamada Malhada, em São José dos Pinhais, é a Vinícola Araucária, que ocupa área de 5,2 hectares e cultiva seis tipos de uvas, com as quais produz tintos, brancos e espumantes. Tem visitas guiadas por enólogo. Seu Gralha Azul Restaurante Campestre abre para almoço aos sábados, domingos e feriados; vinicolaaraucaria.com.br.

Palmitazinho, as margens da BR-116, em Quatro Barras, a 30 km., é o endereço da Família Fardo Vinícola, iniciativa de Ambrósio Fardo, que se inspirou no avô Domingo, fundador de uma cooperativa vinícola na Serra Gaúcha, na década de 1940. Adquiriu a área em 2003 e ali ergueu uma construção de pedra para abrigar as pipas de madeiras que comprou dos herdeiros de seu irmão – uma forma de manter a herança da família; familiafardo.com.br.

A Vinícola Franco-Italiano, remonta a 1878, quando imigrantes chegaram à região de Colombo, entre eles membros das famílias Rausis, da França, e Ceccon, da Itália, que se fixaram na localidade de Roça Grande, a 16 km de Curitiba. Elabora diversas linhas de vinhos e espumantes. Conta com espaço gastronômico, com capacidade para 130 pessoas; francoitaliano.com.br.

Campo Largo é sede de duas vinícolas. A Famiglia Zanlorenzi foi fundada em 1942. Fica no centro da cidade, a 30 km da capital. A base produtora do grupo situa-se na Serra Gaúcha, em São Marcos, e o polo industrial, no município paranaense. Seu portfolio lista 11 marcas e mais de 110 rótulos, entre vinhos de mesa, vinhos finos, espumantes e frisantes e sucos; famigliazanlorenzi.com.br.

A outra é a Vinícola Legado, em Bateias, a 30,5 km, onde os parreirais de origens francesa e italianas estão a 1040 metros de altitude, plantados em 1998.  Produz espumantes, vinhos tintos e sucos de uva; facebook.com/vinicolalegado.

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