Seleção de rotas turísticas para ciclistas

Morretes, cidade numa das pontas da Estrada da Graciosa
Foto: Divulgação/Governo do Paraná

Em busca de desafios, belas paisagens e aventuras, muitos brasileiros estão aderindo ao cicloturismo. Ao longo dos últimos anos, foram registrados maiores investimentos em passeios turísticos e ciclo-rotas para atender a demanda dos cicloturistas, que procuram caminhos diferenciados, mas com boa estrutura para a viagem.

A Aliança Bike e o Labmob (Laboratório de Mobilidade Sustentável, da UFRJ) lançaram um estudo sobre a economia da bicicleta no Brasil, e uma das vertentes apresentadas destacou o cicloturismo no país e a movimentação da economia que esse setor abrange.

De acordo com as pesquisas realizadas para desenvolvimento da análise, os últimos dados do Ministério do Turismo mostram que cerca de 53 municípios receberam incentivo para alimentar o cicloturismo. Entre 2001 e 2011 foram investidos R$ 20,2 milhões para a construção de novas ciclovias.

A malha cicloviária destinada a passeios e rotas turísticas ainda está muito abaixo do desejável, mas as empresas especializadas na organização dos eventos estão crescendo e faturando bastante.

Segundo mapeamento de 2015 da ANTP foram contabilizadas 24 rotas espalhadas pelo País. Porém, é bem provável que esse número seja maior, pois até hoje o cicloturismo apresenta uma informalidade, tornando mais difícil de mapear o segmento.

Algumas das rotas: Pará: Ilha do Marajó; Tocantins: Jalapão; Piauí: Sertão Nordestino; Ceará: Chapada do Araripe; Bahia: Rota do descobrimento; Goiás: Chapada dos Veadeiros; Minas Gerais: Serra da Canastra, Estrada Real, Caminho da Luz, Serra da Mantiqueira e Trilha Verde da Maria Fumaça; Rio de Janeiro: Estrada Real, Volta do Desengano; São Paulo: Estrada Real, Caminho do Sal, Caminho do Sol, Caminho da Fé, Estrada Petrobrás; Paraná: Lagamar e Estrada da Graciosa; Santa Catarina: Vale Europeu, Costa Verde & Mar, Circuito das Araucárias; Rio Grande do Sul: Cascatas e Montanhas, Vale dos Vinhedos, Gramado-Canela.

É importante também observar o crescimento econômico das regiões que promovem passeios de bicicleta. Hotéis, restaurantes, lojas, entre outros estabelecimentos comerciais lucram com a rotina de passeios sobre duas rodas.

Os efeitos causados pelo cicloturismo são positivos para os estados que investem na atividade, a economia regional expande-se e novos estabelecimentos são criados a fim de atender a demanda, isso gera empregos para esses locais e pode até resgatar traços de cultura, com artesanatos, culinária, música e etc. Informações: aliancabike.org.br.

 Com informações da AMBCom

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