Motiva continua à frente dos aeroportos “pelos próximos meses”

Aeroporto de Pelotas (RS), um dos administrados pela Motiva/foto: Divulgação Motiva

Ao confirmar a venda de 100% de sua plataforma de aeroportos – 17 no país -, para a mexicana Aeropuerto de Cancún, uma subsidiária do Grupo Aeroportuario del Sureste (Asur), a Motiva (ex-CCR) informa que “seguirá à frente da administração dos terminais pelos próximos meses, até que a transação seja formalmente concluída, mantendo o atual quadro de colaboradores, assegurando o cumprimento dos contratos vigentes e com o compromisso de oferecer a melhor experiência aos passageiros.

A previsão é que a conclusão do processo aconteça em 2026, após a aprovação pelo poder concedente e pelos órgãos de defesa da concorrência”.

A empresa dá novos dados da venda: “A transação, no valor total de R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 5 bilhões em equity pelas participações acionárias da companhia nos ativos aeroportuários, e R$ 6,5 bilhões em dívidas líquidas, se refere à alienação de 100% das ações detidas pela Motiva na CPC Holding, veículo que consolida as cotas da Companhia nos seus 20 aeroportos.”

A Motiva Aeroportos, agora integralmente vendida à Asur, reúne 20 operações aeroportuárias na América Latina, sendo 17 no Brasil e três em outros países da região, com movimentação anual de 47 milhões de passageiros e mais de 200 rotas regulares.

Nos 12 meses encerrados no terceiro trimestre de 2025, a receita líquida do negócio de Aeroportos da Motiva totalizou R$ 2,565 bilhões e o Ebitda alcançou R$ 1,301 bilhão, com margem de 51%, além de 524 mil toneladas de carga movimentadas. Esses indicadores traduzem uma plataforma resiliente, diversificada e eficiente, apta a capturar crescimento com qualidade de serviços, produtividade e robusto fluxo de caixa.

AMotiva destaca, ainda, que a venda da plataforma de aeroportos marca mais um avanço na estratégia de simplificação do portfólio com destravamento de valor, anunciada pela companhia no seu plano estratégico Ambição 2035, que prioriza o crescimento rentável, seletivo e sinérgico de seus negócios e a eficiência operacional superior para a criação de valor sustentável.

“Ao avançarmos na reciclagem de capital e simplificarmos o nosso portfólio, ampliamos a nossa capacidade de investimento nos segmentos estratégicos para nossa companhia, em especial de rodovias e trilhos. Esta transação, de alta relevância para a execução de nosso Plano Estratégico Ambição 2035, vai destravar valor em nosso portfólio e simplificar nosso modelo de negócio, fortalecendo a nossa posição para liderarmos o futuro da mobilidade no Brasil,” afirmou o CEO da Motiva, Miguel Setas.

(Fonte: Grupo Excom)

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