Árvore da Integração, um tributo às boas práticas ambientais

Eduardo Zorzanello e Marta Rossi entregam a muda de araucária à representante da Costa Rica/foto: Júlio Zaruch

Dez anos atrás, na 27ª edição do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado (RS), nasceu um dos projetos mais emblemáticos deste evento que, a cada novembro, reúne o mundo do turismo na Serra Gaúcha: a Árvore da Integração.

A ideia foi sugerida pelo Fórum Ibero-Americano de Jornalistas de Turismo, através do fundador e diretor do jornal Sierramar, Wilson Batista Sierra, uruguaio, presença constante nos salões da feira. Sierra morreu em julho deste ano aos 96 anos. E para marcar os 10 anos da Árvore da Integração, os CEOs do Festuris, Marta Rossi e Eduardo Zorzanello, prestaram a Wilson Sierra homenagem na forma de uma placa, que foi afixada na entrada do Jardim da Integração, fronteiro ao Serra Park, local do evento, onde já estão plantadas 15 araucárias, árvore símbolo da região sul. O ato contou com a presença de familiares do homenageado.

Uma das características do projeto Árvore da Integração é destacar destinos e empresas comprometidos com o turismo sustentável. Neste 37º Festuris, o país homenageado foi a Costa Rica, referência em sustentabilidade por suas políticas ambientais avançadas e o compromisso com a biodiversidade.

Em função da chuva durante os dias da feira (7 e 8 de novembro), a cerimônia do plantio, normalmente no jardim, foi transferida, simbolicamente, para o espaço Green Experience do Festuris. A Costa Rica foi representada pela sra. Heilyn James, executiva de marketing do turismo do país da América Central, em cerimônia que contou, além dos CEOs do evento, do prefeito de Gramado, Nestor Tissot e uma série de autoridades.

Hortênsia, a flor-símbolo de Gramado ganha projeto de resgate/foto: Cleiton Thiele

PROJETO HORTÊNSIAS

Ainda na área ambiental, no Festuris 2025 foi lançado o Projeto Hortênsias. A história das hortênsias em Gramado começou em 1918, quando o casal Osvaldina e João Leopoldo Lied trouxe do Rio de Janeiro as primeiras mudas da flor, que logo se espalhou e se tornou símbolo da cidade. Quarenta anos depois, em 1958, o legado ganhou força com a criação da Festa das Hortênsias, marco do início do turismo no município.

Idealizado pela empresária Beatriz Gehlen, com curadoria de Luciana Thomé e realização da Rossi & Zorzanello, o projeto nasce com o propósito de resgatar a essência gramadense e fortalecer o sentimento de pertencimento da comunidade. Por meio de ações educativas, culturais e sociais, o movimento propõe conectar o passado, o presente e o futuro de Gramado, cidade que se tornou referência mundial no turismo por sua hospitalidade e beleza natural.

Um dos eixos centrais da iniciativa é a integração com a rede de ensino, envolvendo alunos das escolas do município em atividades que vão desde o plantio de hortênsias até oficinas e materiais didáticos sobre a flor símbolo e sua importância para o turismo local. Estão previstas ainda a criação de um livro infantil e de um jogo pedagógico, reforçando o compromisso com a educação e com o fortalecimento dos valores da comunidade desde a infância.

(Com informações da Comunicação do Festuris)

 

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