Um concurso público de arquitetura, de âmbito nacional, vai escolher o projeto para o Complexo da Nova Câmara Municipal de Curitiba. O lançamento do concurso foi feito na terça-feira 22, no Palácio Rio Branco, pelo presidente do legislativo municipal, vereador Tico Kuzma, na presença dos presidentes do Instituto de Arquitetos do Brasil/Paraná, Luiz Eduardo Bini Gomes da Silva, e do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), Ana Zornig Jayme. O IAB-PR será o responsável pela condução do processo.
A construção do Complexo da Nova Câmara integra o programa “Curitiba De Volta Ao Centro”, da Prefeitura, de revitalização dos corredores histórico e cultural da capital do Paraná. Ao combinar trabalho parlamentar, serviços públicos e espaços de lazer, a expectativa é que o prédio se transforme em um polo indutor de atividade no entorno da praça Eufrásio Correia, favorecendo o comércio, a economia e a segurança pública.
“Depois de décadas discutindo, a ideia de sede definitiva da Câmara está madura. Por sete anos, de 2009 a 2016, a CMC guardou dinheiro para a obra, mas naquele ano abdicou do projeto para socorrer as finanças do Município. Em 2022, o Ippuc nos apresentou um estudo que reacendeu o debate e levou à assinatura de um convênio com a Prefeitura. Queremos uma sede integrada à revitalização do Centro de Curitiba, que seja símbolo do compromisso com a cidade”, destaca Tico Kuzma.
Ao decidir pela realização do concurso público nacional de arquitetura, a Câmara de Curitiba acatou demandas dos conselhos profissionais de Arquitetura e de Engenharia, que desde 2014 têm defendido a retomada dessa tradição na capital do Paraná.
A escolha do IAB-PR se deu pela experiência do órgão na realização deste tipo de competição, com mais de 120 concursos nacionais de projeto de arquitetura realizados no país.
Historicamente, a Câmara de Curitiba ocupou mais de dez endereços até se instalar, em 1963, no Palácio Rio Branco, que havia sido sede da Assembleia Legislativa do Paraná. Ao longo dos anos, as áreas administrativa e parlamentar foram sendo distribuídas por anexos, em imóveis próximos ao prédio histórico, em um arranjo fragmentado e não integrado de estruturas próprias e cedidas. As limitações do conjunto impactam a participação da população nas sessões, por exemplo, porque o plenário histórico comporta apenas 26 pessoas nas galerias.
“Com o concurso, a Câmara dá o passo que faltava para virar a página do improviso. A expectativa é que o escritório vencedor seja contratado para desenvolver o projeto executivo e, enfim, tenhamos uma sede planejada, moderna e funcional, à altura da história e das responsabilidades do Legislativo de Curitiba”, conclui Tico Kuzma, presidente da Câmara Municipal.
(Fonte: Câmara Municipal de Curitiba/Assessoria de Comunicação)