Cores da bandeira de Curitiba nas luzes cênicas do Palácio Rio Branco

Palácio Rio Branco com as cores da bandeira de Curitiba/foto: Carlos Costa/CMC

O Palácio Rio Branco, sede da Câmara Municipal de Curitiba, está iluminado com as cores verde, branco e vermelho, estampadas na bandeira da capital paranaense, entre este sábado 29 e a segunda-feira 31 de março: as faixas vermelhas e brancas simbolizam o Poder Municipal e o verde, as propriedades rurais que existiam na cidade ela foi criada.

A iluminação cênica homenageia o aniversário de 332 anos do Legislativo e da própria capital do Paraná, celebrado em 29 de março. A proposição foi da vereadora Meri Martins, terceira-secretária da Casa.

O dia oficial da fundação de Curitiba remete à primeira eleição para a Câmara de Vereadores.

Naquela data, há 332 anos, foram escolhidos “seis homens de sã consciência”, ou “seis homens bons”, como os primeiros eleitores da Vila, que prestaram juramento ao vigário, padre Antônio Alvarenga.

Foram eles: Agostinho de Figueiredo, Luiz de Góis, Garcia Rodrigues Velho, João Leme da Silva, Gaspar Carrasco dos Reis e Paulo da Costa Leme”.

Esse “colégio eleitoral” primitivo elegeu três vereadores: Garcia Rodrigues Velho, José Pereira Quevedo e Antônio dos Reis Cavalheiro.

Indicou como juízes Antônio da Costa Velloso e Manoel Soares. Aleixo Leme Cabral foi designado Procurador do Conselho e João Rodrigues Seixas, escrivão da Câmara.

Mateus Martins Leme, que deferiu o pedido dos moradores da povoação para a criação da Câmara, era o Capitão-Mór, uma espécie de chefe do Executivo.

“Estava, assim, constituído o corpo de autoridades da Vila. Já não se sentia o povo, que passava de noventa homens, tão desamparado de governo e de disciplina da justiça, como constara da petição ao Capitão-povoador. Era, então, preciso delimitar o chão da Vila. Foi o que fizeram. A 1º de maio do mesmo ano de 1693, reuniram-se os oficiais da Câmara para darem início à medição do Rocio”, de acordo com a “Ação urbanística em Curitiba da Quinta Comarca de São Paulo”, de autoria do professor Osvaldo Piloto (1901-1993), publicado no boletim do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, em 1967.

(Com informações da Câmara Municipal de Curitiba acrescidas de dados do arquivo pessoal)

 

 

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