Grupo mexicano assume Afonso Pena e outros aeroportos brasileiros

Aeroporto internacional Afonso Pena: agora sob o comando mexicano/foto: Divulgação/Infraero

Os aeroportos Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba; Bacacheri, em Curitiba; das Cataratas, em Foz do Iguaçu; e Governador José Richa, em Londrina; e outros 13 aeroportos brasileiros, hoje administrados pela Motiva (ex-CCR) passarão a ser geridos pelo grupo mexicano Aeropuerto de Cancún, subsidiária do Grupo Aeroportuario del Sureste (Asur), que adquiriu as operações por R$ 5 bilhões, conforme anúncio do Ministério de Portos e Aeroportos do Brasil.

Em comunicado na terça-feira 18, o titular da Pasta, ministro Sílvio Costa Filho, informou que o grupo mexicano opera atualmente nove aeroportos no México e outros sete na América Latina.

Para o ministro, “a vinda de um player mexicano vai ampliar as relações comerciais entre Brasil e México e fortalecer o turismo de negócios e de lazer entre os dois países. Nós estamos falando da maior transação aeroportuária em curso no mundo. O investimento de R$ 5 bilhões por uma operadora internacional no Brasil é uma demonstração de confiança no crescimento da aviação no país”.

E destacou: “Esses novos investimentos dialogam com a agenda do Ministério de Portos e Aeroportos de buscar a ampliação de novas concessões no Brasil. Nós estamos vivenciando o maior volume de investimentos da história em infraestrutura do setor aeroportuário. Nesses últimos dois anos e meio do governo Lula, já incluímos quase 30 milhões de passageiros a mais na aviação brasileira, o que é fruto do crescimento econômico e do turismo no Brasil”.

O ministro acenou a possibilidade de ampliação dos voos entre os dois países e de incremento do turismo de lazer e de negócios. Pela posição geográfica estratégica dos dois países da América Latina, ao sul e ao norte, Brasil e México podem ser hubs aeroportuários, com conexão entre Estados Unidos e os países sul-americanos.

A operação, segundo o Ministério, representa ainda maior dinamismo e diversidade para o setor aeroportuário brasileiro, que passará a ter outro operador estrangeiro. A aquisição reflete também, na opinião do ministro, a atratividade do setor de transporte aéreo nacional, valorizando os ativos brasileiros e criando novas oportunidades de negócio para outros aeroportos no país.

Neste ano, de janeiro a setembro, foram registrados 1.375 voos entre os dois países, uma alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, e 253 mil passageiros transportados, com crescimento de 15,4% frente a 2024.

(Com informações da Assessoria Especial de Comunicação Social
do Ministério de Portos e Aeroportos + FSB Comunicação)

 

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