
As oito tendências que vão moldar o turismo até 2030 serão o foco da palestra que o empresário Guilherme Paulus, fundador da CVC, da GJP Hoteis & Resorts e proprietário do exclusivo Castelo Saint Andrews, em Gramado (RS) fará nesta terça-feira, 9, às 19h, a agentes de viagens e convidados no Bourbon Hotel & Suites Curitiba (r. Cândido Lopes, 102, Centro).
Em pauta, Agentes de IA, Multidestinos, Bem-estar como motivação, Feedbooking, Viagens virtuais, Turismo fora da rota, Roteiros espirituais e Fidelidade emocional. Paulus vai destacar seu mantra: “O turismo nunca mais será o mesmo”. Das jornadas sensoriais aos algoritmos inteligentes que ajudam a planejar viagens sob medida, o setor caminha para uma revolução silenciosa, mas profunda — onde a emoção, a memória e o significado superam o preço e a ostentação.
Defensor do “luxo com significado”, Paulus destaca que o futuro do setor estará na emoção, na personalização e na autenticidade das experiências. Segundo ele, encantamento não está mais ligado à ostentação, mas à curadoria sensorial e ao contato genuíno com a natureza. Inteligência Artificial, bem-estar, viagens fora da rota e fidelidade emocional aparecem como novos pilares do turismo premium. Uma visão alinhada ao conceito do Saint Andrews, referência nacional em hospitalidade artesanal e experiências sob medida.
Paulus não enxerga elegância como ostentação. “Não é sobre mostrar riqueza. É sentir. É perceber o ambiente com todos os sentidos — visão, audição, olfato, tato e paladar — e transformar essa percepção em prazer, acolhimento, memória duradoura”, pontuou. Segundo ele, as marcas mais marcantes do século XX e XXI não são as que gritam, mas as que tocam
O empresário reforça ainda que o comportamento contemporâneo deixou para trás a ostentação explícita. Hoje, ele se conecta à intenção, à beleza silenciosa e à experiência sensorial genuína. Nesse novo cenário, encantar é mais do que agradar — é criar significado. Mais do que surpreender, o desafio é fazer sentido, e isso exige sensibilidade, contexto e autenticidade.
Ao trazer o case do Saint Andrews, Paulus reforça que luxo, hoje, é sobre curadoria, escuta ativa e entrega personalizada. O hotel não oferece apenas suítes exclusivas com vista para o vale, mas também menus degustação assinados por chefs renomados, experiências de enoturismo com mais de 500 rótulos na adega, terapias de bem-estar, piqueniques ao pôr do sol e jantares privativos sob as estrelas. Tudo pensado para encantar pela emoção, não pela ostentação.
A mensagem ressoa como uma provocação e incita a refletir : em tempos de hiperoferta e algoritmos, o que vai garantir a preferência do cliente não será o preço, nem o design, nem a tecnologia — mas a capacidade da marca de criar conexões reais.
Guilherme Paulus enfatiza a necessidade de maior investimento em experiências com identidade, sensorialidade e propósito. “As pessoas esquecem o que você vendeu, mas não esquecem como você as fez sentir.” No turismo, talvez mais do que em qualquer outro setor, o futuro pertence a quem souber emocionar com verdade.
Nesse cenário, o contato com o natural, o simples e o grandioso — como o céu limpo ou o som de uma cachoeira — ganha protagonismo. A natureza, segundo Paulus, é um convite à contemplação e à presença plena. Ao integrar o sensorial com o simbólico, o turismo de luxo do futuro será aquele capaz de reconectar o viajante com aquilo que é essencial.
(Fonte: LPB Assessoria)
