
As famosas canequinhas temáticas que, com uma dose de steinhaeger, mergulhadas no fundo do caneco de chope, compõem o coquetel Submarino, uma das marcas registradas do Schwarzwald, conhecido com o Bar do Alemão (largo da Ordem, em Curitiba), ganharam na noite da quarta-feira 13 um novo personagem. Não apenas um personagem, mas um que é ícone da cidade de Curitiba e que faz parte de sua história: o Zéquinha, em nove versões.
O evento contou com a presença do artista gráfico Nilson Müller, autor da mais recente geração do Zéquinha, originalmente lançado em 1928 pela fábrica A Brandina, dos Irmãos Sobania, e então desenhado por Alberto Thiele e Paulo Rohrbach. As figurinhas envolviam uma bala e eram bastante disputadas. Ao longo do tempo, surgiram álbuns com novos desenhistas e o mais recente é de autoria de Müller.
Na esteira das figurinhas, Müller lançou uma série de produtos com o personagem Zéquinha, como copos, bonés, chaveiros, canecos, porta-canetas, entre vários outros.

Agora, chegam as canequinhas temáticas do Zéquinha, que passam a compor o amplo leque que exalta datas comemorativas, projetos culturais e temas da atualidade.
Essas canequinhas podem ser levadas pelos clientes como souvenir e passam a formar coleções. Ao longo dos seus quase 46 anos, a serem completados em outubro, o Bar do Alemão estima que se todas as canequinhas do Submarino fossem colocadas lado a lado, formariam uma fila de mais de 600 quilômetros. São dezenas de milhares vendidas a cada ano.
O Bar do Alemão, com seus 725 lugares – parte dos quais ocupa a antiga Casa Vermelha, edifício histórico da capital paranaense -, é um dos endereços mais requisitados da gastronomia curitibana, com a atmosfera das tabernas tradicionais da Alemanha, recebendo clientes do mundo inteiro.