Ulisses Iarochinski lança dia 7 “Bento”, seu 20º livro

Iarochinski, durante palestra no Instituto Histórico e Geográfico do Paraná; no telão, as capas de seus livros/foto: acervo do autor

O miltimidia Ulisses Iarochinski – escritor, poeta, jornalista, radialista, professor universitário, ator e cineasta documentarista – lança dia 7 de outubro, às 19h30, em Curitiba, o seu 20º livro: “Bento – Teatro de Atores e Marionetes “, com sessão de autógrafos no Sindicato de Artistas do Paraná (r. 13 de Maio, 644, São Francisco).

A peça foi escrita em 1979 para ser encenada por atores e marionetes. O original foi deixado no baú de um amigo e esquecido, sendo resgatado 46 anos depois, como consta na contracapa do livro.

“Bento”, na definição do autor, é uma peça construída em dois planos: o do teatro encenado pelos personagens reais, e a montagem e discussão sobre o próprio espetáculo, como fez John Carlino em sua peça “O Exercício”.

“A peça é dividida em dois atos. No primeiro, funcionários de um escritório, após o expediente de trabalho, empurram escrivaninhas, cadeiras e armários para ensaiar. Montam uma tenda de marionetes e, por meio deste espetáculo, buscam discutir os problemas sociais de um momento histórico brasileiro, onde a desesperança era tangível e o fim do purgatório ditatorial parecia distante.

“O primeiro ato é a construção do espetáculo que será encenado apenas no segundo ato. É uma apresentação dentro da peça, que conta a história do boneco Bento, um menino bóia-fria que vive em condições difíceis e precárias”.

De acordo com a apresentação da obra no site da Amazon, ao escrever “Bento”,” Iarochinski, foi movido pela indignação e pelo medo da repressão que viveu nos tempos da ditadura militar brasileira, como estudante e como ator, situações o que levaram a denunciar a opressão e o abandono das populações rurais, a falsa promessa da cidade como solução e a necessidade de organização coletiva para a transformação social”.

Ulisses Iarochinski, jornalista diplomado pela Universidade Federal do Paraná, é mestre em cultura internacional e doutor em história pela Universidade Iaguielônica de Cracóvia, cidade ao sul da Polônia. Seu currículo lista, entre outras atividades: coordenador e chefe do departamento brasileiro da Rádio Nederland da Holanda; correspondente internacional na Europa do jornal “O Estado de São Paulo”, TV Bandeirantes e TV SBT; cobriu quatro Copas do Mundo de Futebol (Itália 1990, Estados Unidos 1994, França 1998 e Alemanha 2006); trabalhou em campanhas políticas no Paraná como jornalista e produtor de vídeo.

Iarochinski dirigiu 15 filmes documentários. Os mais recentes foram “Padre Penalva – Mestre da Música”, “José Maria Santos – O Arteiro do Paraná”, “Procurando Cris McClayton” e “Auschwitz Birkenau – cemitério sem tumbas”.

É autor dos livros “Saga dos Polacos – A história da Polônia e seus emigrantes no Brasil”, “Revelando o Contestado”, “Polaco – Identidade cultural do brasileiro descendente de imigrantes da Polônia”, “Saci”, “Lublin com Amor”, “Sepultados em Harmonia”, “Escrevendo para falar no rádio”, “VivaZé José Maria Santos – ator do Paraná” e “Cruz Machado – Lenda virou história”. Também editou os livros “Polski Domek”, de Viviane Drewnowski, e “Orações para os Corações”, de Homero Antônio Padilha.

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