Acarajé, a receita da chef Eva

Chef Eva dos Santos e a releitura do acarajé/foto: Divulgação/MComm

Acarajé de porco: este é um dos pratos mais pedidos no Quintal do Porco (av. Manoel Ribas, 540, Mercês), restaurante inaugurado há três meses em Curitiba. Criação da premiada chef Eva dos Santos, o prato é uma releitura de um dos mais conhecidos e apreciados petiscos do Nordeste: o acarajé. A receita lista feijão fradinho, pernil desfiado e xinxim de porco (um cozido especial com caldo de porco, especiarias, amendoim e castanha de caju), tudo finalizado com vinagrete feito com pimenta-de-cheiro e picles de cebola roxa – esse, também uma receita especial de Eva.

O preparo consiste em deixar o feijão de molho por, no mínimo, 12 horas, lavar, deixar quase sem casca, processá-lo com gengibre, cebola e alho até que resulte em uma massa pastosa, depois bater até que a massa dobre de volume. Em seguida, a massa é frita em banha de porco e recheada com o pernil tradicional assado no forno com especiarias e com os demais ingredientes, a gosto do cliente. A porção vem com duas unidades.

Para a chef Eva dos Santos, a massa do acarajé é muito interessante para que seja servida somente no azeite de dendê e com os clássicos vatapá, caruru e camarão. Ela, então, antes mesmo de estar envolvida no projeto do Quintal do Porco, criou uma receita que servia para os amigos mais próximos: acarajé frito na banha de porco, sem o tradicional azeite de dendê. “Deu muito certo e as pessoas amaram. Já era uma receita famosa quando apresentei à Clemilda Thomé, proprietária do Quintal do Porco, e a outras pessoas que o aprovaram para compor do cardápio da casa”, explica Eva.

E completa: “Quem pedir, pode esperar uma experiência diferente e muito saborosa com o prato baiano. Mas, é preciso se entregar e abrir a mente, sem esperar nada parecido com o acarajé genuíno, até porque não leva azeite de dendê e a fritura é feita na banha de porco. A ideia foi fazer uma releitura desse prato, entregando ao cliente uma combinação muito gostosa e que vale a pena ser provada, degustada e repetida várias vezes”.

Compartilhar: