
Em sua crônica de hoje na Folha de São Paulo, o jornalista Ruy Castro fala de golpes aplicados em pessoas incautas e, entre eles, cita o do “homem simpático e bem vestido que nos oferece, quase de graça, um belo casaco italiano. Repete-se a história do estoque que sobrou e, em minutos, já compramos o equivalente a um enxoval completo”. E confessa: “Conheço alguém que caiu nessa em Paris —eu”.
Em anos passados, fui abordado diversas vezes em Curitiba por esses vendedores de casacos de antílope, que alegavam justamente o fim do estoque e a necessidade de vender o saldo antes de retornar a seu país.
Um deles, um italiano, que falava muito bem o português. E que me abordou duas vezes: uma em Curitiba, perto de minha há casa, e outra em… Piccadilly Circus, a icônica praça de Londres, entroncamento de várias ruas.
Nunca cai em nenhum desses golpes, mas o detalhe é que, na capital britânica, depois de muito papo furado – alegava precisar de dinheiro para o combustível -, ele notou que eu era brasileiro e perguntou de onde:
– “Curitiba” – respondi.
– “Puta que pariu! Curitiba. Shopping Mueller”, exclamou.
Entrou no carro e foi embora.
AAAAAAHHHHH BOA ESSA. NO MINIMO ELE ERA CURITIBANO. EM QUALQUER PARTE DO MUNDO SEMPRE HAVERÁ UM CURITIBANO.
BOAS FESTAS, MEU AMIGO 🙏🥂