Negroni Week, até domingo

Na caixa, um Negroni clássico, dois autorais, uma máscara personalizada, uma bolacha em couro e um copo

A impossibilidade de realizar a tradicional Negroni Week de forma presencial, com os apreciadores do coquetel – mix de Campari, vermute tinto e gim – comparecendo aos milhares de bares participantes no mundo inteiro – no Brasil, são 83; em Curitiba (PR), oito – levou o Campari Group a promover o evento em formato digital. E até com charme.

Nesta edição, a oitava, iniciada dia 14 e que vai até o domingo 20/9, cada estabelecimento produziu três receitas do drinque, sendo uma clássica e as outras duas autorais, que são vendidas de forma conjunta, de maneira que o cliente tenha a mesma experiência em um único pedido.

Os drinques são entregues em uma caixa personalizada com a história de Negroni, um Negroni clássico, dois autorais, uma máscara personalizada, uma bolacha em couro e um copo.

Em Curitiba, os bares participantes são: Ginger, Cosmos, Tesoros de Cuba, Officina Restô, Dom, Ponto Gin, Bulldog Tabacaria e o do restaurante Bobardi. A relação total está em familiacampari.com.br.

MILANO TORINO

A história do Negroni remete ao século 19, em Milão, quando o fabricante de bebidas Gaspare Campari começou a servir, em seu Caffe Campari, o Milano Torino, um mix de Campari, fabricado em Milão, e vermute, fabricado em Turim.

A partir de 1861, a receita ganhou uma variação menos amarga, com um toque de água gaseificada, ou clube soda, para agradar ao paladar dos turistas norte-americanos.

Essa nova versão foi batizada de Americano. E o drink ganhou popularidade nos Estados Unidos, mesmo durante a Lei Seca, pois o Campari era classificado como produto medicinal e não bebida alcoólica.

Em 1919, o conde Camilo Negroni volta a Florença depois de uma viagem a Londres. Influenciado por sua temporada na Inglaterra, vai ao Casoni Bar e pede um Americano mais forte ao bartender, que substitui a água gaseificada por uma dose de gim. E aí surge o Negroni.

CLÁSSICO E VARIAÇÕES

Composto por uma parte de Campari, uma de Cinzano rosso, uma de gim, gelo e uma fatia de laranja, o Negroni conquistou a Itália e espalhou-se pelo mundo, passando a fazer parte da categoria dos “coquetéis inesquecíveis”, na avaliação da International Bartenders Association.

Atualmente, além da versão clássica, existem variações como: o Boulevardier, que utiliza o uísque bourbon no lugar do gim; o Sbagliato, que troca o gim por vinho espumante ou prosecco; o Agavoni, ou Tegroni, que utiliza a tequila no lugar do gim; e o Dutch Count Negroni, que substitui o gim pelo Jenever, um destilado de zimbro, também chamado de gim holandês. Alguns arriscam o Branconi, que utiliza vermute branco seco. O único ingrediente que se repete em todas as versões é o Campari.

 

 

Compartilhar: