Moacir Tosin, nascido em Colombo (PR), foi vereador em Curitiba em dois mandatos, entre 1º de janeiro de 1983 e 31 de dezembro de 1988, eleito pelo PMDB. No biênio 1983-1984 presidiu a Câmara Municipal, tendo como pares de diretoria: Lauro Carvalho Chaves, 1º vice-presidente; Algaci Túlio, 2º vice; Waldir D’Angelis, 1º secretário, e José Gorski, 2º secretário.
Como Curitiba, naquela época não tinha vice-prefeito, coube-lhe, por alguns dias, substituir Jaime Lerner que cumpria sua segunda passagem pelo Executivo Municipal, então nomeado pelo governador Ney Braga.
O gabinete do prefeito, no Palácio 29 de Março, ficava no primeiro andar e janelões de vidro se abriam para os jardins. Já era começo de noite, expediente encerrado, e praticamente só na repartição Tosin sentiu vontade de urinar. Como não conhecia a geografia do poder e não encontrou o banheiro, abriu o janelão e resolveu se aliviar ali mesmo, na grama.
Só que, no andar superior, no outro bloco do prédio, as faxineiras cumpriam seu ritual noturno da limpeza. E foram testemunhas da cena insólita: o xixi do prefeito interino nos gramados do palácio.
Meses depois, Moacir Tosin foi personagem de episódio semelhante. Presidia uma conturbada sessão da Câmara Municipal, uma votação importante e não podia, de maneira alguma, se ausentar do plenário sob pena de seu grupo perder a votação. Um assessor teve, então, uma “brilhante” ideia: trouxe um balde e várias pessoas fizeram um cerco em torno de Tosin, que, calmamente, depositou seu xixi no vaso improvisado.
O fato mereceu, na época, um saboroso texto do jornalista Luiz Geraldo Mazza. O título: Micção impossível.