Com jantar especial, quermesse, música ao vivo e de discoteca e exibição de filmes, o restaurante Fellini (av. Manoel Ribas, 4227, em Santa Felicidade, o bairro gastronômico de Curitiba) comemora dias 18 e 19 de janeiro os 100 anos de nascimento do cineasta italiano Federico Fellini.
A festa começa no sábado ao meio-dia com uma quermesse em frente ao restaurante, nos moldes das que existem em Rimini, cidade natal do cineasta, localizada na Costa Adriática da Itália.
No cardápio, polenta frita, arancini, chope artesanal, drinques italianos e o sorvete de torrone, o preferido de Federico Fellini.
Até às 10h da noite, haverá música ao vivo, discotecagem (músicas italianas e trilhas dos filmes de Fellini), bate-papo com o professor de cinema Adilson Fabris e com o expert em Fellini e no cinema italiano, Antonio Cava.
Às seis da tarde haverá exibição ao ar livre do filme Amarcord (de 1973, Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1975): “Será a praia de Rimini em Curitiba, com cinema ao ar livre. Um programa inesquecível para um sábado à noitinha”, destaca a organizadora do evento e proprietária do restaurante Fellini, Mariane Trog.
Para a sessão de cinema serão oferecidas cadeiras de praia, mas quem quiser pode levar a própria. O terreno de 600 metros quadrados, onde acontecerão a projeção e a quermesse, é gramado e arborizado, à beira do rio Uvu, a 150 metros da Cascatinha.
Neste dia também estará aberta para visitação a igreja em madeira, próxima ao local do evento, construída pelos primeiros italianos que chegaram ao bairro de Santa Felicidade.
Para o domingo 19, data dos 100 anos de Fellini, o restaurante terá cardápio com espaguete ao sugo, prato preferido do cineasta, servido em cerâmica numerada e criada pela 1832 AMỌ Cerâmica. Em baixo relevo, a frase “A vida é uma combinação de magia e espaguete” (F. Fellini). As reservas são limitadas e o jantar vai custar R$ 88 por pessoa, incluído o prato.
Neste dia será exibido Roma de Fellini (1972). Diz o professor Adilson Fabris: “Nada melhor do que um estrangeiro para entender Roma. Vamos lembrar que Fellini era de Rimini. Escolhi o filme porque, para entender a cidade de Roma, é preciso um olhar plural. É por isso que Fellini optou por usar várias linguagens em um mesmo filme.”
Federico Fellini dirigiu 23 filmes. O primeiro em 1950, Mulheres e Luzes, e o último em 1990, A Voz da Lua, e atuou em seis de seus filmes. Foi roteirista de Roma, Cidade Aberta (1945), de Roberto Rossellini, e de outros 25 filmes, incluindo os próprios.