Lagarto, aquela carne da parte traseira do boi, entre o coxão duro e o coxão mole, também conhecida como posta branca, dá o nome à casa e compõe a quase totalidade dos itens do cardápio do Lagarto Rosbife (r. Deputado Antônio Baby, 20, Batel). Com poucas mesas internas e algumas na calçada, ostenta o título de primeira rosbiferia do Brasil, aberta em março de 2018.
O Lagarto Rosbife tem um prato especial no almoço a cada dia, ao preço único de R$ 15: na segunda-feira, é uma almôndega de falafel preparada com molho de tomate mais polenta cremosa; terça tem rosbife artesanal com mix de legumes e molho de queijo; quarta, medalhão de lagarto com bacon, arroz branco e batata rústica; quinta, o rosbife é preparado com copa lombo e acompanha coleslaw (prato típico americano de repolho com cenoura e maionese), batata baroa palha e chutney de maçã; um ragu de lagarto e copa lombo com purê de batatas e um mix de folhas fecha o ciclo às sextas-feiras.
Thales Wieck, proprietário do Lagarto, diz que “todo o nosso cardápio gira em torno dessa carne, que é uma das mais versáteis na cozinha”. O rosbife também é utilizado para os vários sanduíches da casa, também com preço em torno de R$ 15; tem também a versão vegetariana, a base de falafel, choripan de linguiça, porções de batata, linguiça e queijo coalho com melado. E de sobremesa, bolinhos de chuva com doce de leite.
A primeira rosbiferia do Brasil nasceu com o objetivo de resgatar um pouco da história gastronômica brasileira ao trazer como carro-chefe a receita original do bauru.
Criado na década de 1920, na cidade paulista do mesmo nome, pelo advogado e jornalista Casemiro Pinto Neto, o bauru era preparado com pão francês sem miolo, queijo derretido, lâminas de rosbife, tomate e picles. Diferente do que se conhece hoje, com presunto, queijo e tomate.
O Lagarto abre de segunda a sexta para almoço e jantar e sábado, das cinco da tarde à meia-noite.