
A Casa Museu Ema Klabin, instituição cultural de São Paulo (r. Portugal, 43, Jardim Europa) lançou neste sábado 6 o catálogo da exposição Rio de Janeiro, XIX – XXI, em cartaz até 11 de agosto. A exposição questiona como as primeiras representações da paisagem carioca do século XIX podem ser reavaliadas hoje. São apresentadas as 12 gravuras que compõem o álbum Souvenirs de Rio de Janeiro, produzido pelo suíço Johann Jacob Steinmann em 1836, e a série Disse-me-disse, especialmente criada pelo artista PV Dias, com inserções de figuras contemporâneas nas paisagens.
Para aprofundar os temas levantados pela exposição, o catálogo traz textos dos curadores Paulo de Freitas Costa e Janaina Damaceno, da curadora-adjunta Ana Paula Rocha, do diretor e do vice-diretor da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, Alexandre Macchione Saes e Hélio de Seixas Guimarães, e da pesquisadora na ESPM-Rio, Isabella Perrotta.
O catálogo da exposição Rio de Janeiro, XIX – XXI traz ainda uma entrevista com o artista PV Dias e imagens dos seus trabalhos e das gravuras de Steinmann, que pertencem à Coleção Ema Klabin e foram restauradas.
O álbum Souvenirs de Rio de Janeiro foi um dos primeiros conjuntos de gravuras publicadas na Europa após a independência do país, trazendo uma visão europeia da cidade, que promove a exuberância da paisagem natural, sem revelar suas tensões e conflitos, dentro de uma tradição que remonta ao trabalho de Frans Post e Gaspar Barléu, bem como dos artistas da Missão Artística Francesa.
A exposição Rio de Janeiro, XIX – XXI integra o projeto Casa Museu Ema Klabin Digital 2024, contemplado pelo Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais – Promac, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, e conta com o patrocínio da Marsh McLennan. A casa museu conta ainda com apoio da Klabin S.A.
As visitas são gratuitas, com sugestão de contribuição voluntária para manutenção das atividades (Pix 51204196000177): quarta-feira a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h; ou visitas mediadas, nas quartas, quintas e sextas, às 11h, 14h, 15h e 16h e nos sábados, domingos e feriados, às 14h.

A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.
A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.
A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.
O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.
Site: https://emaklabin.org.br
Instagram: @emaklabin
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Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ
Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU
(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)