A história da Grã-Bretanha é repleta de contribuições de mulheres incríveis que ajudaram a criar o mundo em que vivemos hoje. Das lutas sufragistas em Manchester a escultura inovadora na Cornualha e uma voz que definiu uma era em Londres, suas vastas e abrangentes conquistas podem ser celebradas no Dia Internacional das Mulheres, em 8 de março, e durante sua futura viagem à Grã-Bretanha.
Visitantes podem descobrir exibições que mergulham na herança da nação e veja os locais que inspiraram artistas famosos e trabalhos literários enquanto você vivencia a Grã-Bretanha através da história das mulheres….
Legados e arte em Londres
Aqueles que sonham com Londres, pode planejar uma viagem futura para Newington Green, Islington, para prestar uma homenagem à Mary Wollstonecraft. Normalmente, conhecida como ‘a mãe do feminismo’, Wollstonecraft lutou por direitos iguais na educação e por melhorias no status da mulher no século XIIX.
2020 foi o ano do 200º aniversário de sua morte e celebrou a inauguração de uma estátua comemorativa criada pela artista Maggi Hambling. Visitantes podem adicionar ao seu itinerário e planejar uma viagem para o incrível East End de Londres para caminhar pelas ruas de paralelepípedos do local de nascimento de Wollstonecraft, em Spitalfields, que abriga casas históricas e o famoso ‘Open Market’.
A programação de 2021 do Tate Modern está cheia de artistas femininas mundialmente famosas. Infinity Mirror Rooms de Yayoi Kusama terá um ano de duração a partir de março de 2021, enquanto a primeira retrospectiva do Reino Unido da artista dadaísta suíça Sophie Taeuber-Arp está pronta para ficar na capital de julho a outubro de 2021.
Outras exposições individuais para serem vistas incluem uma exibição da artista vencedora do Turner Prize – Lubaina Himid, com abertura em novembro de 2021, e uma retrospectiva de Paula Rego, em exibição no The Tate Britain de julho a outubro de 2021.
2021 marca uma década desde o falecimento de Amy Winehouse que chocou o mundo. As canções da icônica artista britânica que influenciaram fortemente a cena musical dos anos 2000, com Back to Black classificado como um dos álbuns mais vendidos do Reino Unido no século 21. Visitantes podem prestar uma homenagem para a voz rouca de ‘Queen of Camden’ fazendo uma viagem para o pub local da cantora, The Hawley Arms, próxima a sua antiga casa, em 30 Camden Square, ou uma visita à estátua de bronze em tamanho real da estrela no Camden Stables Market.
No sul da Inglaterra
O sul da Inglaterra foi o lar de Virginia Woolf, uma escritora que defendia a igualdade, a reforma educacional e novos estilos de técnicas de escrita. Woolf escreveu muitos de seus melhores trabalhos na Monk’s House, em Sussex, um refúgio completo do século XVI com bancada para escrever, jardim sereno, pomares e lagos.
Uma caminhada e um piquenique no extenso Parque Nacional de South Downs ou uma viagem para a cidade costeira de Bridghton, a capital LGBTQI+ não-oficial da Grã-Bretanha, são ambas atividades de fácil acesso.
Barbara Hepworth rompeu os padrões estéticos na escultura e foi uma das artistas modernistas mais influentes do século XX, tornando o Barbara Hepworth Museum em St Ives, na Cornualha, um local obrigatório para os amantes da cultura. Visitantes podem compreender a visão da artista ao explorar seu lar, jardins e estúdios de escultura e gesso, que abrigam a maior coleção de suas obras em exposição permanente. Os fãs do trabalho da artista também podem seguir a trilha do escultor ao norte da Inglaterra, fazendo uma visita à galeria de Hepworth Wakefield, em Yorkshire, a cidade onde a artista nasceu.
A conquista do voto
Em 1903, Manchester viu nascer o movimento Suffragette, uma organização que foi fundamental para conquistar o direito de voto para as mulheres. Os visitantes podem celebrar este evento importante no Pankhurst Centre, em Manchester. No passado já foi a casa da fundadora do movimento, Emmeline Pankhurst, e a nova exposição permanente do Centro oferecerá um vislumbre da vida da família Pankhurst e sua luta política quando for reaberta no verão de 2021.
Os visitantes também podem explorar a história da mulher em Manchester fazendo um passeio turístico com a Invisible Cities. O empreendimento social instrui pessoas afetadas pela falta de moradia a oferecer passeios exclusivos pela cidade, permitindo que você descubra mais e, ao mesmo tempo, retribua à comunidade local.
Futuros visitantes da Grã-Bretanha podem ir para West Midlands para ver um dos pontos culturais mais famosos da nação, o Teatro Royal Shakespeare, em Stratford-upon-Avon. O teatro foi o primeiro grande edifício da Grã-Bretanha projetado por uma mulher, Elisabeth Scott, quando foi construído em 1932. Scott defendeu a igualdade de gênero durante o projeto, trabalhando com a Fawcett Society para promover mulheres em papéis até então dominados por homens. Os fãs de cultura podem consultar a Royal Shakespeare Company para obter as informações mais recentes sobre as mudanças de produções que foram adiadas, incluindo The Winter’s Tale, The Comedy of Errors e muito mais.
Pioneiras da Escócia
Além de abrigar coleções médicas impressionantes, o Surgeon’s Hall Museums conta a história das ‘Edinburgh Seven’ que, em 1869, estavam entre as primeiras mulheres a se matricularem em uma universidade britânica. Em 1870, este grupo de estudantes de medicina foi imortalizado por um motim que eclodiu do lado de fora do Surgeon’s Hall, quando uma multidão furiosa de seus colegas homens as impediu de fazer um teste agendado.
O WOHL Pathology Museum do local dá uma visão sobre essas alunas pioneiras, que conseguiram muito apoio para a causa, tanto de homens quanto de mulheres e receberam seus diplomas postumamente em 2019.
Visitantes também podem prestar homenagem para este grupo de casa, com uma tour virtual para o Surgeon’s Hall Museums.
(Fonte: Malcolm Griffiths/Visit Britain)