O buraco do binário

O buraco aberto uma semana depois da implantação do binário

O prefeito é bom, mas em alguns setores está mal assessorado, herança inevitável das composições políticas que o elegeram. Não pode fazer milagres. Mas alguém, lá na Prefeitura de Curitiba, tem cérebro de ameba, com as devidas desculpas às amebas.

Entendo que a implantação do binário Mateus Lema-Nilo Peçanha foi um ato de ousadia, que desafiou administrações. As vias são paralelas mas um tanto distantes uma da outra. Há problemas momentâneos, naturalmente, alguns deles derivados dos vícios e das barbeiragens de certos motoristas.

Ocorre que, uma semana depois de implantado, o binário está novamente (e absurdamente) em obras. Na lateral da praça Sottomaior, em frente ao cemitério São Francisco de Paula, que faz a ligação das ruas Nilo Peçanha e Trajano Reis, no sentido bairro-centro, depois de feitas as tais ‘correções geométricas’, de pavimentado o trecho, de sinalizado, etc, agora a Prefeitura está escavando outra vez a rua, provocando congestionamentos.

Falta de planejamento? Incompetência? Distração? O problema que certamente apareceu ali e está causando a confusão não poderia ter sido detectado previamente?


Na virada da esquina, desrespeito à sinalização

Outra questão: na esquina da avenida Hugo Simas com rua Albino Silva, onde está a capela Vaticano, e onde também houve mudanças em função do binário, os carros estão estacionando à esquerda, mesmo com a placa de proibido parar até para desembarque, com o pisca-alerta acionado, talvez esperando a saída de funerais. Falta de fiscalização, de competência do setor competente (?!).

Na virada à direita da rua Inácio Lustosa para a Mateus Lemes, os motoristas são extremamente vagarosos e seguem quase em fila indiana, como se nas outras faixas da pista viessem veículos na contramão, cumprindo o antigo itinerário. Também falta fiscalização ou maior presença – e orientação – dos agentes do trânsito.

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