São Paulo desenvolve ecoturismo sustentável

O projeto vai estimular a prática de esportes aquáticos/foto: Jose Cordeiro/SPTuris

Maior região verde e preservada da cidade, o Polo de Ecoturismo de São Paulo, no extremo sul da capital, está sendo trabalhado como destino turístico sustentável. A ação é conjunta entre a Secretaria de Municipal de Relações Internacionais, através da Secretaria Executiva de Desenvolvimento Sustentável, e a São Paulo Turismo, empresa da Prefeitura para a área de turismo e eventos,

O Polo é dividido entre os distritos de Parelheiros e Marsilac, além da chamada Ilha do Bororé. Vai do afunilamento entre as represas de Guarapiranga e Billings ao Parque Estadual da Serra do Mar, já na divisa com Itanhaém. As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) Capivari-Monos e Bororé-Colônia abrangem praticamente todo o perímetro.

Desconhecida da maioria da população, a região tem origens históricas. É possível encontrar a herança de ocupações estrangeiras do século 19 e início do 20 – a primeira colônia alemã da capital, por exemplo. Em contraste, fica ali a maior terra indígena da região Sudeste do País, a Tenondé Porã, onde vivem cerca de 2000 indígenas do povo Guarani Mbya, divididos em diversas aldeias. Nos atrativos naturais, destacam-se as trilhas que levam a cachoeiras, rios e lagos convidativos para o stand up paddle, boia cross, rafting ou apenas nadar e se refrescar.

O Polo de Ecoturismo de São Paulo ocupa 28% da cidade. Nos últimos dez anos foi feito o mapeamento e a mobilização de empresários e comunidade, além de políticas públicas voltadas principalmente para a agricultura e qualificação da produção rural. O plano para a região prevê assessoramento técnico individualizado de atrativos turísticos, promoção e divulgação — incluindo estratégia digital — projeto de sinalização turística, pesquisas e monitoramento de resultados, além de sensibilização do mercado para a criação de roteiros.

 

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