Dois livros sobre Brasília

José Osório Naves e suas duas novas obras

Jornalista que atua há muitos anos na área do Turismo – é membro do Conselho Nacional de Turismo e diretor executivo e de comunicação da CNTur (Confederação Nacional do Turismo), José Osório Naves lança dia 21 de abril – data em que se comemora os 63 anos de Brasília  – dois novos livros, que remetem a fatos sobre a cidade criada por Juscelino Kubitschek de Oliveira e ao sonho premonitório de dom Bosco, co-padroeiro da capital.

O primeiro – “Histórias da História de Brasília” – conta fatos que marcaram os primórdios de Brasília, desde as primeiras iniciativas, como a do Marquês de Pombal, que em 1751 mandou fazer o primeiro mapa geográfico de Goiás para nele localizar a futura sede do Império lusitano, longe da costa marítima, região susceptível de invasões estrangeiras comuns na época.

O livro lembra que o nome Brasília já havia sido cogitado, ainda no Império, por José Bonifácio de Andrada e Silva. E também revela os motivos pelos quais a Unesco a elegeu “Patrimônio Cultural da Humanidade”, com apenas 27 anos de inaugurada. Isso não só pelas inovações arquitetônicas de Oscar Niemeyer, mas também pela concepção urbanística de Lúcio Costa.

O outro – “O sonho de Dom Bosco: profecia, fantasia de conveniência ou delírio?” – faz uma análise crítica do comparativo das controversas e conveniências do sonho sobre a futura capital, ocorrido em 1883. “O mais intrigante – diz Naves na obra – é que a ‘premonição’ coincide com o momento da instalação no Brasil da congregação Salesiana, criada pelo padre italiano. O sacerdote sonhou, em sua metafórica narrativa, com o surgimento de uma nova civilização entre os Paralelos 15° e 20° do Meridiano, onde ao se escavar vales e montanas jorrarão leite e mel, com riqueza inigualável”. Esse sonho Dom Bosco o teve sem nunca haver colocados os pés na América do Sul, continente que só conhecia por consulta a mas mapas.

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