“Dor, fé e andorinhas” uma fita curitibana com “punch” nacional

Silviani Müller Barone: primeiro longa metragem

Desde alguns anos, Curitiba tem produzido filmes de peso para o cinema nacional, com obras rodadas e produzidas na capital paranaense e dirigidas por nomes importantes da cena artística local. E o próximo ano promete produções de peso, como Dor, Fé e Andorinhas, de Müller Barone. O filme de Barone, que já dirigiu diversos curtas-metragens – alguns deles premiados no Brasil e no exterior –, como Alegria, Hoje Jesus não Vem e Choque, será seu primeiro longa-metragem.

Está sendo preparado desde março de 2020 e tem tudo para ser uma das grandes produções locais de 2022. Durante mais de um ano e meio, além dos trabalhos de aprimoramento da história, o diretor (que também assina o roteiro, junto com Valéria Navarro) tem se reunido semanalmente com o elenco principal para estudo da obra e preparação dos personagens.

Entre os atores já confirmados, estão nomes conhecidos do meio artístico curitibano, como Leonardo Goulart, Juliana Tosin, Tomás Eon Barreiros, Ronald Pinheiro e Paulo Mattos. A trama – uma história atual que aborda temas sociais, humanos e religiosos – gira em torno de um acontecimento envolvendo uma criança de sete anos, Nina, que abala a fé de Padre Antônio (Leonardo), a quem seu mentor, Padre Henrique (Tomás), busca consolar e orientar.

Tomás Eon Barreiros é o padre Henrique

Chega à pequena cidade onde se passa a história a promotora Valkíria (Juliana), que pretende averiguar uma suspeita do delegado local. Valkíria e Padre Antônio precisarão confrontar suas crenças, filosofias e regras de vida para definirem os próprios destinos e os de outras pessoas do lugar.

Nos próximos meses, serão definidos todos os componentes do elenco, para início dos ensaios, com gravações previstas para começarem em março do ano que vem. De Curitiba, já saíram filmes de projeção nacional, como O Preço da Paz (2003), Estômago (2008) e Curitiba Zero Grau (2012), entre muitos outros.

(Fonte: Blog do jornalista Aroldo Murá/aroldomura.com.br)

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