DZT, a voz do turismo alemão

Cidades medievais, como Rothenburg ob der Tauber, e metrópoles estão na pauta de divulgação do DZT/Foto: Wikipedia

Há 39 anos no Brasil como órgão de divulgação do turismo da Alemanha, o DZT (Deustche Zentrale fur Tourismus) ou, em português, Centro de Turismo Alemão, tem uma ambiciosa meta a ser cumprida nos próximos 10 anos: fazer com que, até 2030, o número de brasileiros em visita ao país de Goethe chegue a 1,7 milhão ao ano.

Quinto destino europeu mais procurado por turistas do Brasil, a Alemanha registrou de janeiro a novembro de 2019, 731 mil pernoites de brasileiros, um aumento de 6,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O DZT, que chegou ao Brasil em 1981, tinha sua representação agregada ao escritório da Lufthansa, companhia aérea alemã, mas, desde janeiro de 2000 está junto à Câmara Comércio e Indústria Brasil Alemanha (AHK). É uma das 31 representações alemãs em todo o mundo e a primeira na América Latina.

O Centro de Turismo alemão é dirigido há oito anos por Margaret Grantham. Dos executivos anteriores com os quais tive contato, cito Maria Valle Lopez e, anteriormente, Giovanni Lénard, este com mais proximidade. Lénard ficou longos anos à frente do DZT brasileiro, desenvolvendo a missão de promover o turismo, cultura, história e a gastronomia dos diversos destinos alemães.

Margareth Grantham destaca também o futebol e diz que prova disso é que as ações realizadas para promoção da Copa do Mundo na Alemanha, em 2006, contribuíram para o país ganhar ainda mais visibilidade por aqui. “De 2009 a 2015, tivemos um incremento de 139% de pernoites de brasileiros”.

O desafio para 2020, segundo Margareth, é mostrar que a Alemanha é ainda mais encantadora do que os rótulos dados ao país: “A Alemanha tem muito mais a oferecer. Hoje, inclusiva para pessoas com deficiência física ou dificuldade de locomoção, que também podem percorrer com a família os interiores do país que são cheios de experiências naturais e culturais fantásticas”.

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