Pets a bordo, algumas dicas

Viagem aérea de animais de estimação pode exigir meses de preparo

Se você pretende viajar de avião com o seu pet, é bom saber que o transporte deve respeitar normas internacionais e que são vários os documentos necessários para garantir o embarque. Seja para uma viagem de turismo, a trabalho ou com planos de permanência, o processo exige planejamento e pesquisa.

Para facilitar, a médica veterinária Wendi Caetano criou a Voepet, empresa que realiza o transporte nacional e internacional de animais domésticos desde 2014 e ajuda com todo o processo burocrático.

Diz ela: “Alguns destinos exigem meses de preparo e exames obrigatórios realizados apenas em países autorizados como Estados Unidos e Alemanha (…) A Voepet permite que o dono do pet concentre sua atenção nos detalhes da viagem, deixando os procedimentos burocráticos e específicos para nós resolvermos”.

A empresa transporta cachorros, gatos, algumas aves, pequenos roedores e animais de estimação legalizados, com autorização para viajar e entrar no país de destino.

O QUE SABER

Companhia aérea – Escolher a melhor companhia aérea é o primeiro passo para planejar a viagem. As principais companhias brasileiras oferecem transporte de animais na cabine de passageiros ou no compartilhamento de carga, no porão. “Antes de comprar a passagem é preciso se informar sobre as regras de transporte de animais da companhia aérea e as exigências de cada uma. As condições variam bastante de companhia para companhia e dependem também do país de destino”, diz a veterinária.

Documentos necessários – O transporte internacional de pets em avião exige documentos como o Certificado Veterinário Internacional (CIV) e o Passaporte para Trânsito, que são emitidos pelo Serviço de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Alguns destinos podem solicitar outros documentos, que variam de acordo com cada localidade.

Já o transporte em voos nacionais é menos burocrático e requer carteirinha de vacinação antirrábica autorizada, que deve ser aplicada a pelo menos 30 dias antes do embarque, e o atestado de saúde veterinária, emitido por um médico veterinário.

A caixa de transporte deve garantir o conforto do pet

Implante de Microchip – Para reforçar a segurança do bichinho em caso de perda ou roubo, o implante de microchip é exigido em caso de voos internacionais na maior parte dos países do mundo. O equipamento permite que o animal seja facilmente identificado através do armazenamento de um código único e universal que o associa ao seu proprietário. Os custos de documentação, vacinas e microchips são sempre responsabilidades do proprietário.

Caixa de transporte – É imprescindível que o pet viaje dentro de uma caixa de transporte. Ela pode ser feita com material rígido ou flexível e deve estar de acordo com as regras da companhia aérea – altura, comprimento, largura e peso podem variar. “A caixa não deve ter rodas e precisa de uma trava de segurança para que o animal não fuja durante o voo. Para saber se a caixa é confortável, o pet precisa ter espaço para ficar em pé e se mover”.

Antes da viagem – Não importa se o pet vai na cabine ou no porão do avião, em viagem nacional ou internacional, alguns cuidados devem ser tomados antes do embarque para evitar transtornos no transporte. É importante levar o pet ao veterinário para garantir que está tudo certo com sua saúde e fazer uma análise de comportamento. Por mais calmo que seja o bichinho, voar pode causar desconforto e estresse. Dependendo do caso, a adaptação com a caixa de transporte deve começar ao menos 30 dias antes viagem. Quando o dia da viagem estiver chegando, opte por uma alimentação leve e garanta que o animal esteja hidratado.

(Com informações da IEME Comunicação)

 

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