Polo Polonês, só falta a sanção do prefeito

Portal polonês, na rua Mateus Leme, marco inicial da nova rota turística de Curitiba/foto: Carlos Costa/CMC

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) concluiu, nesta terça-feira 17, o debate do projeto para instituir, em toda a extensão da rua Mateus Leme, o Polo Polonês da capital paranaense.

A ideia, defendeu o autor da proposta, vereador Mauro Ignácio (União), é consolidar a Rota Polonesa, interligando atrações turísticas da região.

Assim como na análise em primeiro turno, a segunda votação foi unânime, com a manifestação favorável de 31 vereadores (005.00195.2021). A próxima etapa é o envio da iniciativa para a análise do Executivo. Ou seja, a criação do Polo Polonês, para ser sancionada, se tornar lei e sair do papel, agora depende da sanção, pelo prefeito Rafael Greca.

A delimitação proposta começa no Portal Polonês e segue pela rua Mateus Leme, passando pelos bairros Abranches, Barreirinha, Pilarzinho, Santa Cândida e Taboão.

Para consolidar a Rota Polonesa, a ideia é interligar pontos turísticos como o Bosque Papa João Paulo II, o Memorial da Imigração Polonesa e, até mesmo, a Pedreira Paulo Leminski, já que o poeta curitibano era descendente de poloneses.

O trajeto também contempla a Igreja Sant’Ana de Abranches, a Sociedade Cultural Abranches (fundada por imigrantes poloneses e futura sede da Biblioteca Polonesa de Curitiba) e a Escola Sebastião Saporski (nomeada em homenagem ao Pai da Imigração Polonesa no Brasil).

“Quero lembrar que no ano passado foram comemorados os 150 anos da imigração polonesa em Curitiba”, afirmou Ignácio durante a discussão em primeiro turno, na sessão da segunda-feira 16. O autor também reforçou que a criação do Polo Polonês conta com o apoio de mais de 2 mil pessoas, por meio de abaixo-assinado, e do consulado polonês em Curitiba.

O incentivo à região dos polos temáticos é regulamentado pelo artigo 121 do Plano Diretor de Curitiba.  De acordo com a legislação, o órgão municipal de planejamento urbano pode desenvolver projetos de qualificação urbana e de paisagismo, com o intuito de potencializar tais espaços.

Também são previstas, segundo o Plano Diretor, a flexibilização de projetos de caráter provisório, com o uso do passeio público (respeitada a acessibilidade); a autorização simplificada para eventos e intervenções decorativas na via pública; e a realização de estudos para a ampliação das linhas e dos horários do transporte coletivo.

(Fonte: Assessoria de Comunicação da CMC)

 

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