Amarelo, vermelho, laranja, marrom, verde: a paleta da Mãe Natureza pinta as madeiras de Abruzzo e colhe o olhar. Algumas pessoas pintam ou tiram fotos, outras passeiam ou se entregam à melancolia, outras são atingidas por uma síndrome de Estocolmo incomum, fascinadas e paradas, por dentro num amanhecer de infinitas cores.
Os passos seguem-se levemente no tapete macio das folhas, enquanto o cheiro úmido das ervas inebria. O olhar afunda-se no amarelo brilhante das folhas, nas cores das castanhas, no laranja, no ouro, no ocre e no carmim.
É a prática de “folhagem” para os ocidentais e “momijigari” para os japoneses (que literalmente significa “caça às cores do outono”) ou “kōyō” (“maple vermelho”) que representa a tradição de visitar edifícios, bosques e jardins onde você pode encontrar as cores quentes do outono.
Abruzzo, o pulmão verde da Europa, oferece infinitas sugestões de cores e aromas para serem experimentados no extenso patrimônio florestal, único para a idade e biodiversidade dos parques e reservas naturais.
No Parque Nacional Majella, as seguintes trilhas encantadoras são imperdíveis: o caminho ao longo da floresta de faias Lama Bianca, projetado para as pessoas com deficiência, também adequado para crianças muito pequenas; o caminho de Sulmona em direção à Ermida de Santa Croce al Morrone, atravessando florestas de pinheiros, prados e bosques de faias, dedicado a caminhantes experientes; o mágico Bosco di Sant’Antonio, com suas faias monumentais, um lugar encantador, especialmente entre outubro e novembro, e acessível a todos.
No Gran Sasso e Monti della Laga National Park, vale a pena visitar a Abetina di Cortino (que pode ser alcançada através de um amplo caminho ao longo do recinto da área de vida selvagem) e a maravilhosa floresta de faias do Val Chiarino.
No Parque Natural Regional Sirente Velino, a não perder são o circuito Val d’Arano (com partida e chegada em Ovindoli, adequado para todos, tanto a pé como de BTT, através de bosques de faias, bosques de avelãs e pastagens largas) e o “sentiero delle Pagliare” (entre bosques e prados, em caminhos e trilhos de carroça, a ser coberto a pé ou de BTT (tipos de veículos motorizados), sob a face norte do Monte Sirente).
No Parque Nacional de Abruzzo, Lazio e Molise, é possível partir de Pescasseroli em direção aos sugestivos bosques de faias de Camporotondo e Macchiarvana que levam a “Acerone” de Monte Tranquillo; e a não perder um passeio no bosque de Sesera, considerado um local de importância comunitária, graças à flora e fauna que ali reside, na planície de Cavalière, entre Oricola e Carsoli, com trilhas para crianças e equipadas para mountain bike, cavalgadas e com áreas de piquenique.
Fascinante também é a caminhada ao longo do caminho das cachoeiras Camosciara através de bosques de faia, pinheiro, cinza de maná e sicômoro. Muito sugestivos são os bosques de Val Fondillo (um dos vales mais bonitos do Parque que oferece vistas panorâmicas, bosques de faias, nascentes e riachos), o Bosco della Difesa de Pescasseroli (com suas grandes faias retorcidas e líquens perfumados, lar também do raríssimo pica-pau-de-costas-brancas), os densos bosques de faias da Forca d’Acero (uma das mais belas e evocativas passagens dos Apeninos) e o Zompo Lo Reserva Natural de Schioppo (em grande parte coberta por um alto bosque de faias que, em altitudes mais baixas, dá lugar a uma floresta mista em que as espécies mais comuns são a viga-de-chifre-preto, a cinza-de-maná e várias espécies de carvalhos, incluindo o carvalho-de-pluma, enormes teixos, azinheiras e vigas de chifre).
(Fonte: Valle da Mídia assessoria de Imprensa)