Um herói paranaense

Sargento Max Wolff Filho no campo de batalha/fotos: Acervo Museu do Expedicionário

Uma das salas do Museu do Expedicionário, em Curitiba (r. Comendador Macedo, 655/praça do Expedicionário, Alto da XV), é dedicada ao sargento Max Wolff Filho, paranaense, um dos heróis brasileiros na Segunda Guerra Mundial, que morreu num 12 de abril, há 77 anos.

Recentemente, o museu recebeu uma doação da família de Wolff Filho: cartas e fotos que ele enviou da Itália para o Brasil para sua única filha, Hilda. Os itens já podem ser apreciados pelos visitantes.

O Museu do Expedicionário, um dos museus mais visitados do Estado – média mensal de 3.500 pessoas -, conta com um acervo que registra a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), destacando a atuação dos pracinhas paranaenses na vitoriosa campanha em solo europeu.

Uma das cartas à filha: doação da família

São cerca de 25 mil itens: documentos, fotos, filmes, mapas, ilustrações da época e material bélico utilizado por combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), da Força Aérea Brasileira (FAB) e da Marinha de Guerra do Brasil, que contam a história dos brasileiros n/os campos de batalha.

O Museu do Expedicionário recebe visitas de terça a sexta-feira, das 9 às 12h e das 14 às 17h; aos sábados e domingos, 10 às 12h e das 14 às 17h. Para o agendamento de visitas mediadas: (41) 3362-8231.

Max Wolff Filho nasceu em 29 de julho de 1911, em Rio Negro (PR). É reconhecido como um dos heróis do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Começou sua carreira militar aos 18 anos, quando se alistou no 15º Batalhão de Caçadores (atual 20º BIB), em Curitiba. Em 1930, ingressou na Polícia Militar do Rio de Janeiro, lá permanecendo até 1940. Lutou na Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1944, ofereceu-se como voluntário para participar da guerra, como Sargento do 11º Regimento de Infantaria (São João Del Rei/MG).

Desembarcou na Itália em setembro de 1944 e liderou mais de 30 missões de patrulha, tendo sido voluntário na maioria delas. Em suas folhas de serviços constam diversos elogios de seus comandantes, destacando sua liderança, determinação e coragem.

Em sua última patrulha, na região de Montese, foi atingido pelos tiros de uma “Lurdinha” (apelido que os brasileiros davam à Metralhadora alemã MG-42), morrendo em 12 de abril de 1945.

(Com informações da 5ª Divisão do Exército/Divisão Marechal José Bernardino Bormann)

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